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quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

Filme Mistérios do Passado

Image: Google.

Vivemos de perder e ganhar, mas nossa cultura não nos ensina a perder. Uma perda sempre (de acordo com o significado dela) trará dor, sofrimento, angústia, lembrança, memória. E é disso que o filme “mistérios do passado” fala especificamente em relação às aulas e artigo estudando. Faz referencia ao amor, memória, etc.
A finitude humana marcada pela consciência de morte que repercuti em sua forma como reagir diante da morte. A importância da vivencia e experiência das emoções de enlutados, como forma de prosseguir as tarefas e etapas do processo de luto.
O filme “materializa” muito bem o que foi descrito no artigo de Basílio Domingos (2003) e das aulas luto e saúde mental, fatores de riscos para luto complicado e luto e estress pós-traumático. Especialmente as pesquisas de Colins Parkes e a teoria do vínculo de J. Bowlby que afirma que o apega tem valor de sobrevivência e quando este laço é rompido, a perda gera ansiedade pela separação da pessoa perdida, logo pode resultar em dor e sofrimento.
O filme também faz referencia a ritos de passagens, a suicídio, perda da saúde, a ultimo desejo do morto, lembranças, perda do primeiro amor, amizade, perda paterna, a luto do próprio conselheiro (terapeuta) etc.
A reação de luto é vivenciada diferente por fase de desenvolvimento, sexo, idade, religião, cultura etc. A morte de uma criança suscita reação de luto diferente de um idoso em regra geral.
Mistérios do passado são as lembranças guardas, as emoções de sofrimentos por perda de ente queridos. E o que fica de fato é a certeza de que uma emoção “represada” estourará em algum lugar em determinado tempo. A natureza não dá saltos diz o dito popular e realmente o que não é vivido fica de alguma forma lutando para viver...
Adorei o filme, me trouxe muitas reflexões e questionamentos do que foi estudado neste módulo.

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