Este espaço virtual existe desde 1994, ao longo dos anos muitas alterações foram realizadas e enfim em 2010 a pedidos, tive que reiniciá-lo para atender a todos os públicos. O objetivo é divulgar o que considero importante para a 'Educação para a Vida e para a Morte'. Espero poder corresponder às expectativas.

Participe, divulgue-o, publique, comente, critique, provoque, colabore, discuta e contribua você também por um mundo saudável e melhor...Obrigada, fico feliz por sua presença!

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

CRISTÓVAM BUARQUE

Essa merece ser lida, afinal não é todo dia que um brasileiro dá um esculacho educadíssimo nos americanos!

Durante debate em uma universidade, nos Estados Unidos,o ex-governador do DF, ex-ministro da educação e atual senador CRISTÓVAM BUARQUE, foi questionado
sobre o que pensava da internacionalização da Amazônia.

O jovem americano introduziu sua pergunta dizendo que esperava a resposta de um Humanista e não de um brasileiro.

Esta foi a resposta do Sr.Cristóvam Buarque:

"De fato, como brasileiro eu simplesmente falaria contra a internacionalização da Amazônia. Por mais que nossos governos não tenham o devido cuidado com esse patrimônio, ele é nosso.

"Como humanista, sentindo o risco da degradação ambiental que sofre a Amazônia, posso imaginar a sua internacionalização, como também de tudo o mais que tem importância para a humanidade.

"Se a Amazônia, sob uma ética humanista, deve ser internacionalizada, internacionalizemos também as reservas de petróleo do mundo inteiro.O petróleo é tão importante para o bem-estar da humanidade quanto a Amazônia
para o nosso futuro. Apesar disso, os donos das reservas sentem-se no direito de aumentar ou
diminuir a extração de petróleo e subir ou não o seu preço."

"Da mesma forma, o capital financeiro dos países ricos deveria ser
internacionalizado. Se a Amazônia é uma reserva para todos os seres humanos, ela não pode ser queimada pela vontade de um dono, ou de um país.
Queimar a Amazônia é tão grave quanto o desemprego provocado pelas decisões arbitrárias dos especuladores globais. Não podemos deixar que as reservas financeiras sirvam para queimar países inteiros na volúpia da especulação.

"Antes mesmo da Amazônia, eu gostaria de ver a internacionalização de todos os grandes museus do mundo. O Louvre não deve pertencer apenas à França.
Cada museu do mundo é guardião das mais belas peças produzidas pelo gênio humano. Não se pode deixar esse patrimônio cultural, como o patrimônio natural Amazônico, seja manipulado e instruído pelo gosto de um proprietário
ou de um país. Não faz muito, um milionário japonês,decidiu enterrar com ele, um quadro de
um grande mestre. Antes disso, aquele quadro deveria ter sido internacionalizado.

"Durante este encontro, as Nações Unidas estão realizando o Fórum do Milênio, mas alguns presidentes de países tiveram dificuldades em comparecer por constrangimentos na fronteira dos EUA. Por isso, eu acho que Nova York,
como sede das Nações Unidas, deve ser internacionalizada. Pelo menos Manhattan deveria pertencer a toda a humanidade. Assim como Paris, Veneza, Roma, Londres, Rio de Janeiro, Brasília, Recife, cada cidade, com sua beleza específica, sua historia do mundo, deveria pertencer ao mundo inteiro.

"Se os EUA querem internacionalizar a Amazônia, pelo risco de deixá-la nas
mãos de brasileiros, internacionalizemos todos os arsenais nucleares dos EUA. Até porque eles já demonstraram que são capazes de usar essas armas, provocando uma destruição milhares de vezes maiores do que as lamentáveis queimadas feitas nas florestas do Brasil.

"Defendo a idéia de internacionalizar as reservas florestais do mundo em troca da dívida. Comecemos usando essa dívida para garantir que cada criança do Mundo tenha possibilidade de COMER e de ir à escola.
Internacionalizemos as crianças tratando-as, todas elas, não importando o país onde nasceram, como patrimônio que merece cuidados do mundo inteiro.

"Como humanista, aceito defender a internacionalização do mundo.
Mas, enquanto o mundo me tratar como brasileiro, lutarei para que a Amazônia
seja nossa. Só nossa!


Mascarados

Colaboração de minha amiga (amiga mesmo) Sy Oliveira. Lindo demais...Estou agradecida viu!
 
 
Saiu o Semeador a semear
Semeou o dia todo
e a noite o apanhou ainda
com as mãos cheias de sementes.
Ele semeava tranqüilo
sem pensar na colheita
porque muito tinha colhido
do que outros semearam.
Jovem, seja você esse semeador
Semeia com otimismo
Semeia com idealismo
as sementes vivas
da Paz e da Justiça.
 
Cora Coralina

A metamorfose da Boborleta II


Assim como nós que nascemos do ovo
A borboleta nasce também

Só que o ovo dela
é bem pequenininho
também pudera
O filho dela é bem menor do que um pintinho

có có ró có có có
có có có


A Borboleta
põe o ovo numa folha
e vai embora
e vai embora
e o ovo fica lá
lá lá lá lá lá
o ovo fica lá

Passa o tempo
e lá de dentro do ovo
sai uma lagarta
la la la la garta
sai uma lagarta

la la la lagarta
sai uma lagarta

já sai já sai
com fome e come
e come a casca do ovo

e anda e anda
e come e come
e acha tudo gostoso

có có có có có có
e acha tudo gostoso



Um dia a lagarta resolve
se pendurar
troca de pele, joga as pernas fora
fica que nem um pacotinho
até o nome ela muda

pupa pupa pupa
lagarta vira pupa

E quando o pacotinho se abre...
sai a borboleta
toda dobradinha
força borboleta!
estica estica estica estica as asas

bor bor bor boleta
vai de flor em flor
bor bor bor borboleta
tem de toda cor


Um dia a borboleta
pousa numa folha
e põe ovo, e põe ovo,
e toc toc toc
a história começa de novo

Na natureza
as histórias são assim
voltam pro começo
quando chegam no fim

hê hê...


credits




from O Gigante Da Floresta, released 01 January 2004
Voz e Guitarra: Hélio Ziskind / Vocal: Tatiana Parra e Tarsila Amorim Coelho / Percussão: Marcos Suzano / Contrabaixo Clavinger e Baixo Elétrico: Sílvio Mazzucca Jr. / Arranjos de Sopros, Sax Soprano, Sax Alto e Clarinete: Nailor ProvetaAzevedo / Sax Barítono, Sax Tenor e Flauta: Ubaldo Versolato / Sax Tenor, Sax Soprano e Flauta: Vítor Alcântara / Viola Caipira: Paulo Freire


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tags: baby children cocoricó hélio ziskind kids música infantil children fun kids São Paulo


Asas de Borboletas

Valorizando a Vida - CVV

Uma pesquisa do Ibope revela que 25% da população brasileira, declara que fez ou faz algum trabalho voluntário. Para quem quer fazer parte desse exército do bem, o Centro de Valorização da Vida (CVV)  realiza processo de seleção de novos voluntários para ajudar no trabalho de prevenção ao suicídio em Teresina.
 
O curso será feito em três etapas. Na primeira, que acontece nos dias 24 e 25 de março, os candidatos serão apresentados à filosofia da entidade e método de trabalho. Na segunda etapa, serão seis encontros, sempre aos sábados e domingos, nos seguintes dias: 31/03, 01/04, 07/04, 08/04, 14/04 e 15/04. Nos sábados o horário será de 13:30h às 18h horas e nos domingos, o horário será de 8h às 12h. A terceira etapa é composta de quatro estágios acompanhados, uma vez por semana, de 4 horas e meia de duração , durante o horário de atendimento escolhido pelo candidato a voluntário.
 
O curso será ministrado no auditório da Secretaria Municipal do Trabalho, Cidadania e Assistência Social (Semtcas) localizada na Rua Álvaro Mendes, 861, centro, por trás da Prefeitura Municipal de Teresina. As inscrições, que são gratuitas, podem ser feitas através do telefone 3222 0000.

Para ser voluntário, basta ser maior de 18 anos, alfabetizado, ter boa vontade para o trabalho voluntário, ter disponibilidade de tempo (4h e meia por semana), identificar-se com a filosofia do trabalho e participar do curso de seleção e capacitação de voluntários.

 
Sobre o CVV
 
É uma entidade sem fins lucrativos, sem vínculo a qualquer religião ou tendência política, formado por voluntários (sem qualquer remuneração) que oferecem um serviço gratuito de apoio emocional, procurando valorizar a vida e prevenindo o suicídio. Este trabalho voluntário está disponível em Teresina há 26 anos e está à disposição da população através de atendimento telefônico, pelo número 3222-0000, bem como através de atendimento pessoal no próprio Posto do CVV.

VER-SUS BRASIL

É um projeto Interessantíssimo, uma vivência estudantil no SUS. Leia!
Eu participei e aprendi muito, muito mesmo...
O projeto do Piaui foi aprovado! Teremos vivências em Parnaiba, Piripiri e Teresina. Se você é estudante da área de saúde, INSCREVA-SE.

COMPARTILHE.

Os estágios e vivências no SUS propiciam aos estudantes a experimentação de um novo espaço de aprendizagem, que é o cotidiano de trabalho das organizações de redes e sistemas de saúde. O trabalho na saúde é entendido como dispositivo educativo e espaço para desenvolver processos de luta dos setores no campo da saúde, possibilitando a formação de profissionais comprometidos ética e politicamente com as necessidades de saúde da população. O projeto VER-SUS/Brasil pretende estimular a formação de trabalhadores para o SUS, comprometidos eticamente com os princípios e diretrizes do sistema e que se entendam como atores sociais, agentes políticos, capazes de promover transformações. Assim, a proposta do Ministério da Saúde, em parceria com a Rede Unida, com a Rede Colaborativa de Governo/UFRGS, com a UNE, com os gestores municipais, e com outras entidades está propondo retomar em grande escala os estágios e vivências no SUS para que estudantes universitários dos diversos cursos com atuação na saúde vivenciarem a realidade do SUS e assim se qualificarem para atuação no sistema de saúde.

Os estágios de vivência não são novidade, nem mesmo no campo da saúde; a história de realização dos estágios de vivencia é antiga e já teve inúmeras experiências realizadas. Os estágios de vivencia aqui nominados como VER-SUS já têm nessa marca um identidade construída a partir da realização do VER-SUS/RS em 2002, do VER-SUS/Brasil em 2004 e 2005 e diversas experiências locais após esse período. Agora, mais uma edição do projeto foi lançada pelo Ministério da Saúde através do Departamento de Atenção Básica/SAS e sua rede de parceiros, trazendo diretrizes que convergem com as atuais políticas prioritárias e que preveem a organização das redes de atenção à saúde nas diversas regiões de saúde, tendo a atenção básica como organizadora do processo de cuidado. Assim, esse projeto pretende qualificar os futuros profissionais do SUS num espaço de formação e trabalho que dialogue com os novos processos organizativos do SUS, possibilitando aos estudantes um espaço privilegiado de interação e imersão no cotidiano do SUS em diversos territórios do país.

Eu participei da primeira edição do VERSUS/Brasil na cidade de Sobral/CE em 2004. Na época era apenas o projeto piloto. No final de 2004 realizamos o primeiro VERSUS em Teresina. Agora, estamos retornando com mais uma edição do VERSUS Brasil, financiado pelo Ministerio da Saúde, com vivencias em Teresina, Piripiri e Parnaiba.

Estudantes de todos os cursos da área da saúde podem participar do VERSUS.
Inscrições abertas no site http://www.otics.org/otics/estacoes-de-observacao/versus/inscricoes-versus

São 15 dias de vivencias que um grupo de estudantes ficam confinados discutindo as experiencias e vivencias no SUS. São 100 vagas para o VERSUS Brasil no Piauí. O projeto é de autoria dos professores Leonardo Sales (FSA), Jose Ivo Pedrosa (UFPI) e Eugenia Gadelja (UFPI).

DIVULGUEM. Qualquer informação a mais estou a disposição.

Leonardo Sales
Psicólogo Social Comunitário Sanitarista CRP 11/3416
Mestre em Ciências e Saúde - Universidade Federal do PiauíEspecialista em Saúde Pública, Saúde da Familia, Saúde do Trabalhador, Ecologia Humana e Educação Permanente em Saúde
CONTATOS: (86) 8803-2512 / 94143001
Teresina - Piauí - Brasil

Reconstituição

A Fundação Maria Carvalho Santos vem promover mais uma ação em prol das mulheres com câncer de mama. Desta vez reuniu-se nomes dos mais destacados da cirurgia plástica, da mastologia e da anestesiologia do Piauí para, em conjunto, promover o PROJETO REPORMAMA que trata-se de um mutirão cirúrgico que irá reconstituir a mama das mulheres que a perderam por câncer.
O evento conta com a colaboração da Prefeitura de Terezina e do Hospital HTI e ocorrerá conforme o cartaz em anexo.
A Fundação irá promover captação de recursos para obter 20 próteses mamárias. Contamos com todos na divulgação e na aquisição das próteses. 

quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

Holly G. Prigerson - Importantissimo Conhecer

Depois eu vou falar desta pessoa muito importante ou pesquisem internet a fora rs! Curiosos!

Filme Mistérios do Passado

Image: Google.

Vivemos de perder e ganhar, mas nossa cultura não nos ensina a perder. Uma perda sempre (de acordo com o significado dela) trará dor, sofrimento, angústia, lembrança, memória. E é disso que o filme “mistérios do passado” fala especificamente em relação às aulas e artigo estudando. Faz referencia ao amor, memória, etc.
A finitude humana marcada pela consciência de morte que repercuti em sua forma como reagir diante da morte. A importância da vivencia e experiência das emoções de enlutados, como forma de prosseguir as tarefas e etapas do processo de luto.
O filme “materializa” muito bem o que foi descrito no artigo de Basílio Domingos (2003) e das aulas luto e saúde mental, fatores de riscos para luto complicado e luto e estress pós-traumático. Especialmente as pesquisas de Colins Parkes e a teoria do vínculo de J. Bowlby que afirma que o apega tem valor de sobrevivência e quando este laço é rompido, a perda gera ansiedade pela separação da pessoa perdida, logo pode resultar em dor e sofrimento.
O filme também faz referencia a ritos de passagens, a suicídio, perda da saúde, a ultimo desejo do morto, lembranças, perda do primeiro amor, amizade, perda paterna, a luto do próprio conselheiro (terapeuta) etc.
A reação de luto é vivenciada diferente por fase de desenvolvimento, sexo, idade, religião, cultura etc. A morte de uma criança suscita reação de luto diferente de um idoso em regra geral.
Mistérios do passado são as lembranças guardas, as emoções de sofrimentos por perda de ente queridos. E o que fica de fato é a certeza de que uma emoção “represada” estourará em algum lugar em determinado tempo. A natureza não dá saltos diz o dito popular e realmente o que não é vivido fica de alguma forma lutando para viver...
Adorei o filme, me trouxe muitas reflexões e questionamentos do que foi estudado neste módulo.

Experiências de Perda e de Luto em Escolares de 13 a 18 Anos


O artigo da dissertação de mestrado de Basílio Domingos (2003) analisa a experiência de perda por morte e luto por essas perdas segundo 25 crianças e adolescente ( de 13 a 18 anos de idade) em uma escola pública em São Paulo.
Ela faz um desenho detalhado sobre as reações de morte (suicídio, homicídio, AIDS etc) para compreender o luto para este grupo pesquisado.
“O luto, entendido como uma constelação de reações psíquicas, conscientes e inconscientes, a uma perda significativa, é uma experiência complexa que transcende o âmbito individual” (Domingos, 2003 p.01)

Categorias encontradas: circunstancias da perda, reações ás perdas, o adolescente enlutado e a família, o adolescente enlutado e a escola, o adolescente enlutado e a expressão emocional.

Alguns tipos de morte como suicídio, homicídio, AIDS segundo Domingos (2003) dificultam mais a expressão, o compartilhamento das emoções por diversos fatores como: crenças, vergonha, medo, insegurança, estigmas etc.

A morte e luto é experiência moldada sócioculturalmente, na interação com o sistema familiar e com demais sistemas da sociedade, pode interferir, oferecendo ou não suporte ao enlutado no seu processo de luto.

E conclui que o complexo morte x luto, implica no processo-aprendizagem e na saúde mental do adolescente quando não bem vivido. Que a família e a escola “não são eficazes” no suporte ao processo de luto destes pesquisados.
E pergunta “como a escola poderia lidar com a demanda dos alunos enlutados? o lugar da afetividade nos processos de escolarização. Como pensar ou resgatar uma escola responsiva às necessidades de seus usuários?” e responde logo em seguida, informando que a escola deve esta preparada (professores e demais profissionais) para promover a educação para a morte, oferecer suporte ao luto e saber lidar com situações ligadas a estes temas. E a família deve ser também o “lugar” que garanta ao enlutado expressar suas emoções...

Concordo com tudo exposto com Domingos (2003) especialmente a boa “sacada” os profissionais diante da morte. Quando alguém, parente de um aluno falece e este esta assistindo alguém quem dará a noticia de morte? Como será dada essa má noticia? O profissional foi treinado? Esta preparado? E como estão seus lutos? Que projetos e programas a escola desenvolve em relação a estes temas? O professor é figura de referencia para o aluno e aprendemos com diversos pesquisadores que o luto é uma reação natural e normal a uma perda significativa, mas este dependerá do tipo e forma da morte, do vinculo com o falecido, personalidade do enlutado, fatores que complicam ou atenuam o luto, idade, condições de saúde emocional e física etc. Por tanto, a escola como “extensão” do grupo familiar deste enlutado precisa fazer o que precisa ser feito de forma adequada.

Gostei bastante do artigo, mesmo já sabendo do contexto do tema, mas abordou de forma diferente o que eu havia lido com Maria J. Kovacs e seus estudos. Eu também já orientei trabalho de formando em psicologia sobre os profissionais da educação diante da morte, e apesar do recorte ser diferente do aqui visto, mas “desemboca” nas mesmas questões: PROFISSIONAIS DIANTE DA MORTE E DO MORRER.
É por isso, que estamos aqui, aprender, ensinar e melhorar nossa prática profissional.

Filme TIES

Imagem: foto do vídeo tirada por mim...

Neste exato momento após assistir o vídeo Ties me sinto imersa no que possuo de mais profundo em mim mesma...reflexões sobre a vida, valor e lembranças de meu eterno querido pai...
E por "coincidência" o despertador inicia e toca um mantra é o  belíssimo (jay jagan mata - Satyananda - busquem na internet, vale apena ouvir).
Esse é um mantra que reverencia Shakti, a mãe do Universo. Shakti representa o aspecto feminino de todo Ser e da energia cósmica. Ele é entoado suavemente, parece uma canção de ninar, que nos embala nos braços de seguraça, proteção...ternura e amor. Inspira-me afeto a todas as criaturas e a mim mesma...
Eu agora reflito sobre as luzes que Ties nos trás. Os imperativos da vida, o que não temos controle ou escolha. O que não evitaremos...o que negamos...nossos apegos...nossos laços...quem amamos...nossos lutos, nossas dores, a qualidade de nossos serviços, a qualidade como vivemos, nossa transcendência, nossos sonhos...minha morte!
Realmente um vídeo para lá de reflexivo...é tocante. Por que pensamos que é o inicio de um amor adolescente, mas é amor fraterno.
Os laços quando amamos (de verdade) nunca serão rompidos. E a necessidade da presença do outro é suprida pela forma imanente deste sentimento....as lembranças, as boas e tudo mais que ensina a viver e não a sobreviver. Viver vale a pena!
Quando a morte nos visita, pergunta-nos como esta a qualidade de sua vida? ensinando-nos que viver é tudo aprendizado. tudo que vivemos é aprendizado e isso é plenitude.
Creio que estou profissionalmente no caminho correto porque tudo o que eu sempre pensei e considerei para o ser humano tenho encontrado na tanatologia e espiritualidade (o que mais tenho pesquisado).

Luto pela morte de um filho: utilização de um protocolo de terapia cognitivo-comportamental



Silva et al. (2010) apresenta um estudo de caso em que um paciente do sexo feminino, com de 28 anos de idade, estado civil casada. Enlutada por morre seu filho mais velho. Tendo acontecido 6 meses antes da primeira sessão de atendimento psicológico na abordagem cognitiva e comportamental que foi realizada em 12 sessões. Tendo como objetivos a aprendizagem de novas habilidades e estratégias para lidar com as suas queixas somáticas. Os resultados foram avaliados utilizando-se os seguintes instrumentos: Beck Depression Inventory (BDI), Beck Anxiety Inventory (BAI), Beck Hopelessness Scale (BHS), os testes de atenção concentrada (AC) e sustentada (AS) e o Questionário de Saúde Geral de Goldberg (QSG). Segundos os autores a enlutada “apresentou redução do quadro de depressão, ansiedade e desesperança. Todos os fatores do QSG apresentaram decréscimo, e houve aumento nas medidas de atenção concentrada e sustentada. O tratamento se mostrou efetivo em relação aos fatores apresentados”.

A morte ainda tabu, temida, negada, banida etc. deixa um vazio se o ser amado não mais estará presente. Um filho mesmo que não tenha sido planejado, representa geralmente o vínculo “eterno” como no dito popular “não existe ex-mãe”, assim esses laços de sangue, de afeto, simbólicos... são traduzidos socialmente como parte da geradora, uma extensão de seu corpo. Portanto, essa ruptura deve ser insuportavelmente dolorosa, mesmo porque ela quebra, rompe com que culturalmente e biologicamente aprendendo, nascer, crescer e morrer. Na ordem os pais morrerão primeiro. E se um filho é um projeto, se é simbolicamente uma semente, se menos idade, jovem, então as expectativas são maiores ainda. E se tem 7 filhos para elas nenhum é igual ou substitui o outro.
Em meio à violência social, familiar e no trânsito as morte se avolumam e cada vez mais mães enlutadas vão surgido.
Das minhas experiências profissionais como psicóloga e musicoterapeuta em grupos comunitários, especialmente são mães “enlutadíssimas” por morte de filho por violência social, suicídio e mais ainda acidente de moto.
Buscam ajuda emocional gritam pedindo socorro nos serviços de saúde. Elas buscam igrejas e lotam os centros espíritas. Derramam suas dores e buscam alívio ou notícia deles do além, até mesmo evangélicas ou as que em nada acreditam. Para elas as casas espíritas além de possibilitar a expressão do luto, pelo espaço oferecido a elas, também permitem o consolo que os mortos vivem em algum lugar. E buscam cartas psicografadas, noticias, falar pessoalmente, ou mesmo receber qualquer noticia ainda que não sejam “boas”. Elas afirmam que desejam saber como estão, com quem e como foi seu momento de morte. Parecem as mesmas preocupações, que nutriam quando eles ainda estavam vivos? É inaceitável deixar de ser mães, segundo elas afirmam. Deus confiou e Ele então deve permitir este diálogo.
Mães que catam para o rebento de sua carne “oww pedaço de mim...metade de mim, parte amputada de mim...” só mesmo um poeta para traduzir tão perfeitamente uma mãe (biológico ou não) sente em um momento tão difícil, indizível e imedicável...
E cientificamente técnicas são desenvolvidas, testadas e validades sentimos que os nossos esforços (pesquisas, estudos etc.) vale muito. É gratificante e estimulador continuar, contribuir para a saúde, paz e equilibro de quem necessita.
Eu não tenho filho, mas a minha singela experiência com mães enlutadas por morte de filho, me diz isso.

 Trata-se do artigo de minha professora Adriana Cardoso de Oliveira e Silva (UFRJ) ela é psicóloga e tanatologista. Pós-doutora em Psiquiatria e Saúde Mental, Instituto de Psiquiatria (IPUB), Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Rio de Janeiro, RJ. Doutora em Psicologia, Instituto de Psicologia (IP), UFRJ. Pesquisadora, Laboratório de Pânico e Respiração, IPUB, UFRJ. Coordenadora, Laboratório de Tanatologia e Psicometria, Universidade Federal Fluminense, Niterói, RJ. Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia Translacional em Medicina. 2 Livre-docente e professor associado, Faculdade de Medicina, Programa de Pós-Graduação em Psiquiatria e Saúde Mental, IPUB, UFRJ. Coordenador, Laboratório de Pânico e Respiração, IPUB, UFRJ. Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia Translacional em Medicina.

Filme Como se faz bebe \ como nascem os bebes

Imagem: foto do filme tirada por mim.


SINOPSE:  

“Todos sabem que a cegonha entrega os bebês, mas de onde elas os tiram? A resposta vem da estratosfera, onde as nuvens esculpem bebês a partir das nuvens e lhes dá vida. Gus, uma solitária e insegura nuvem cinzenta, é mestre em criar bebês “perigosos”, como crocodilos, porcos-espinhos e carneiros. Suas criações são verdadeiras obras de arte, mas para Peck, a cegonha particular de Gus, não são mais que um punhado de entregas. Á medida que as criações de Gus ficam mais “indisciplinadas”, o trabalho de Peck fica mais difícil. Como a cegonha vai lidar com o seu trabalho pavaroso e o temperamento de seu amigo Gus ao mesmo tempo?”
O curta é dirigido por Peter Sohn e produzido por Kevin Reher.
Disponivel em:  http://www.youtube.com/watch?v=2Q_sY-H-HFk&feature=related

 
Este filme fala de como são criados os bebes, como nascem. São as nuvens que fazem toda a grande tarefas, mas trabalho mesmo são os entregadores, as cegonhas. Antigas conhecidas nossas...rs!
Este filme também possibilita em tanatologia refletir sobre:
Nascimento, crescimento e morte, curso natural da vida;
As diferenças em diversos sentidos;
A tristeza, dor, medo, inseguranças....
A solidão, isolamento de um paciente;
O lado feio que deixa a doença;
O natural desgaste do corpo com as vivencias diárias (pequenas mortes em vida);
O imperfeito;
A dádiva da amizade; amor, paciência, persistência, solidariedade; o companheirismos, o apóio, trabalho em equipe (família e profissionais);
Novidade cientificas em relação a cura;
O paliar, a proteção com equipamentos, medicamentos, técnicas, terapias diversas;
A oportunidade de aprendizado;
A pureza e beleza da vida...